terça-feira, 7 de agosto de 2012

coisas que me transcendem

falta de confiança (sim, eu sei que é um assunto banal!)

tenho mil motivos para não confiar, nessa espécie a quem chamamos de homens. já menti é verdade, como é mais do que normal, mas nunca fui capaz de trair. é algo que até agora, nunca consegui compreender sequer e estou muito bem assim, calminha no meu canto e a tomar conta do que é meu, enquanto for. mas é uma realidade, e todos sabemos que é um acto cada vez mais praticado.

hoje acredito em duas frases célebres: quem engana uma vez, engana duas, e, nas costas dos outros vejo as minhas (o pior é quando vemos, já depois de me ter acontecido, ou seja tarde demais, mas pronto...acontece! move on! ver o lado positivo: pelo menos já não somos nós as(os)chifrudas(os)!)

mas qual é o sentido de pedir alguém em casamento, e/ou aceitar esse pedido, para enganar de seguida? qual é o divertimento, ou o que tem de excitante, planear a vida com alguém, para depois trair?

escusam de responder. eu nunca vou  entender. tal como nunca vou entender o inverso. como é que se pede alguém em casamento ou se pensa em construir um lar ao lado de uma pessoa, que - em algum momento - pensamos que nos possa trair.


a menos que tenhamos provas concretas disso, claro. não temos de ser otários também.mas aí não pensamos nada. já fomos!


claro que infelizmente não dá para confiar a 100% em alguém, nem mesmo em nós próprios quanto mais. mas desfrutemos dessa ilusão (ou quase certeza) o mais possível, se não de que forma vamos aproveitar o modo lamechas em que nos encontramos, quando nos apaixonamos?

tem coisa mais anti-tesão-e-tudo-e-tudo-e-tudo que desconfiança?

não vejo o quê.

ok, um pénis que não se levanta, de alguém que nem sexo oral de jeito sabe fazer. but that's not the point!




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