terça-feira, 29 de novembro de 2011

ch, the cat serial killer

matei o 2º gato em 28 anos.

quando tinha cerca de 6 anos, o meu pai trouxe para casa um gato recém-nascido que encontrou no nosso pátio. uns dias mais tarde, achei por bem  dar-lhe uma banhoca, afinal de contas o bichinho nunca tinha visto uma gota de água no pêlo (tão asseada que eu sou). horas mais tarde, fiquei chocada quando oiço o meu pai a gritar pela casa "quem matou o gato?" (agora que penso nisto, não percebo porquê que ele partiu logo deste princípio).

ontem a caminho de casa, vejo algo a meter se debaixo do meu carro. nem sei de onde veio e porque carga d'água andava aquela velocidade. pensei logo que fosse um gato, por ser tão rápido. mas ainda tinha esperança que não fosse nada. olhei pelo retrovisor e confirmei que tinha passado por cima de um ser vivo.

depois de me acalmar, arranjei coragem e voltei para trás. talvez não tivesse acontecido nada de grave, uma perna partida assim. respirei fundo e comecei a procurá-lo. ao fim de uns metros lá estava ele, junto a um poste, inanimado. fuck.

não gosto nada de gatos, mas fiquei com o coração apertado.
sacana do gato suicida, estragou-me o dia e sim, imagino que também tenha estragado o dele.
mas não foi de propósito. nem ontem, nem quando era miúda.

juro.

9 comentários:

Lady Me disse...

Ohh... Eu adoro gatinhos! tenho medo de atropelar algum, acho que vou chorar e fazer um funeral.

cê-agá disse...

eu não gosto, mas também não queria matar nenhum. juro! já recebes as minhas actualizações lady?? :)

Gajo Filosofal disse...

Stick to Bonsai trees, girl...

cê-agá disse...

ahahah maybe i should!

André disse...

é engraçado que quando vejo cães ou gatos no passeio ao pé da estrada abrando e fico de olho não vão eles atravessar à maluca.

Pessoas é-me indiferente - a não ser que sejam criancinhas...

Que essas sujavam-me o carro todo e ninguém quer isso.

madalena disse...

bom, em primeiro lugar: http://www.youtube.com/watch?v=plWnm7UpsXk

em segundo, compreendo-te completamente. Enquanto criança (quase) me aconteceu o mesmo com patos. Explico, eram patinhos amarelinhos pequeninos e (naturalmente) sujecos. Na cabeça da precoce madalena nada mais lógico e humanitário que proporcionar uma banhoca às fofuras. Na boa fé desmiolada, lexívia pareceu ser o ideal. Caso os responsáveis papás não tivessem apanhado a chacina a meio, os patos teriam ido desta para melhor. Vá lá safaram-se, aos tropeções ziguezagues e meio descoordenados, mas safaram-se.

cê-agá disse...

parti me a rir com vocês! mas fico contente por saber que não sou a única.
andré neste caso não tinha mesmo hipótese, uma carro estava a tapar me a visão do lado de onde veio o gato e como referi, ele vinha a grande velocidade. a doideira custou-lhe caro.

madalena, somos tão limpinhas! que orgulho!

Anónimo disse...

Diz-se asseada e não assediada... que é uma coisa completamente diferente,ok?

cê-agá disse...

lolol ok, obrigada, por teres reparado honey. cya!! (é de propósito, got it?) ;) beijoca