segunda-feira, 15 de agosto de 2011

entre parênteses

na semana passada, fui ao aniversário de um amigo, que faz parte do grupo com quem andava sempre, quando namorei com o cagão. como é natural, após a separação (final), afastei-me de todos, conheci outras pessoas, com hábitos completamente diferentes e mais semelhantes aos meus (costumo dizer que eles apareceram na melhor altura possível, e hoje sinto que são daqueles amigos que vão ficar para sempre).

apesar do afastamento, é mais do que normal que sinta saudades e fique triste pela situação inevitável. neste caso podemos dizer que na custódia dos amigos, esta é dele, já que foi o cagão que me apresentou à maior parte.

durante o tempo que estive com eles no jantar, foi tudo diferente. parece que os momentos que passámos, fazem parte de um passado longínquo, e no entanto vi que está tudo na mesma (mas estão todos bem e é isso que interessa).

vêm as perguntas 'então como estás? que andas a fazer?' e lá tento explicar uma vida que desconhecem quase por completo, e por mais que o faça penso que é dificil fazer com que entendam o quão  feliz estou, já que há uns anos atrás, a minha definição de felicidade era estar com o cagão, e é assim que eles me conhecem.

apesar de tudo, é caso para se dizer, que mesmo enquanto estive com eles, as saudades ficaram e só nos resta recordar, com o maior carinho do mundo.

“What you need to know about the past is that no matter what has happened, it has all worked together to bring you to this very moment. And this is the moment you can choose to make everything new. Right now.”

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